O agosto florido das Mulheres do PSOL: em marcha com as Margaridas, pela reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver
Em agosto, entre os dias 15 e 16, Brasília ficou florida. Foram mais de 100 mil mulheres de todas as regiões do país reunidas para a Marcha das Margaridas, a maior articulação de mulheres do campo, das florestas, das águas e das cidades da América Latina. Mulheres trabalhadoras rurais, indígenas, quilombolas e articuladoras de seus […]
6 out 2023, 09:37 Tempo de leitura: 1 minuto, 43 segundosEm agosto, entre os dias 15 e 16, Brasília ficou florida. Foram mais de 100 mil mulheres de todas as regiões do país reunidas para a Marcha das Margaridas, a maior articulação de mulheres do campo, das florestas, das águas e das cidades da América Latina.
Mulheres trabalhadoras rurais, indígenas, quilombolas e articuladoras de seus territórios tradicionais ocuparam as ruas de Brasília (DF), representando as bandeiras de suas comunidades, protagonizando suas reivindicações e mobilizando os movimentos sociais em torno da reconstrução do Brasil, após mais de 4 anos de desgoverno.
Desde sua primeira edição em 2000, a marcha tem reunido milhares de mulheres de todo o país, tornando-se um importante espaço de articulação e fortalecimento. Pela reforma agrária, pelos direitos das trabalhadoras rurais, pela defesa da vida das mulheres, da democracia e em memória de Margarida Maria Alves, mulher camponesa cuja luta tem inspirado a Marcha das Margaridas.
E as Mulheres do PSOL marcaram presença durante os dois dias do evento, fortalecendo as ações da marcha, compartilhando trocas e experiências de luta e ativismo em seus locais de atuação e mobilizando as mulheres para ocupar os debates políticos que giram em torno da luta feminista.
A Marcha encerrou com um discurso do presidente Lula e membros do governo federal, que assumiram o compromisso de atender às demandas e reivindicações entregues pelas organizadoras. A Marcha das Margaridas entrou para a história do calendário político como um marco na luta pelos direitos das mulheres, mostrando a força e o poder de mobilização das Margaridas que floriram Brasília de resistência e esperança.
E cabe mencionar ainda neste contexto de luta e defesa de territórios a perda da liderança quilombola, Yalorixá Bernadete Pacífico, assassinada no dia 17 de agosto, um dia depois da marcha. Mãe Bernadete se junta a Margarida, Marielle e outras mulheres de coragem que tiveram suas vidas interrompidas em nome da luta que defendiam. Bernadete, presente!